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Mostrando postagens de março, 2013

O que você faz quando ninguém está olhando?

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O que você faz quando ninguém est á  olhando? Muitos dizem que o caráter  é  definido a partir das coisas que somos e fazemos quando ninguém esta olhando. Tem sentido né? Apesar de que [logicamente] nosso caráter também tem tudo a ver com o que fazemos quando estamos de fato nos relacionando com os outros. Talvez a ideia seja mais a autenticidade, a naturalidade e a liberdade que temos ao fazer coisas quando "ninguém te vê fazendo". A reputação e a critica são duas coisas muito pesadas de se carregar.  Toda a preocupação com agradar o outro, com o que os outros vão pensar, com as consequências dos nossos atos e palavras, com o desconforto da desaprovação e da inadequação (os adolescente que digam!)...tudo isso pesa e cansa. Bom mesmo são aquelas conversas que a gente tem em voz alta (opa, eu falo sozinha!!Quem mais fala?) com a gente mesmo, que falamos, respondemos, editamos o texto, rimos, choramos...ih "coisa de doido" t ã o gostosa de se fazer sozin

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"Andá com fé eu vou Que a fé não costuma faiá..." vídeo Youtube Gilberto Gil Talvez todo mundo já tenha passado pela situação de se sentir "pressionado a ter" uma religião.  Seja naturalmente por um valor importante passado pela família, seja da escola que tem um direcionamento religioso, seja movido pelo alívio e acolhimento que uma religião pode oferecer ou mesmo pela aquela velhinha com cara de boazinha que você esbarrou na fila do supermercado.  Quem nunca foi agraciado com um "Deus o abençoe, meu filho". Sem dúvida, um tchau digno de respeito. Nunca passou uma única dúvida na minha cabeça do quanto é importante para nós o fato de termos fé que a vida irá caminhar com paz, de um jeito ou de outro. De que quem faz o bem (mas o que é o bem mesmo?), irá colher frutos desse bem. De que compaixão é um dos sentimentos mais puros e agregadores que um ser humano pode experimentar. E que muito mais que o amor, a fé, sem dúvida, move montanhas. Ma

Ser ou não ser workaholic, eis a questão!

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Ser ou não ser workaholic, eis a questão! Juro que eu tento fazer minha cabeça quase todos os dias com uma pregação interna de mim para mim mesma, tentando me convencer que eu não devo, não quero e não serei (mais) workaholic. Mas, cara, é difícil! Os que são viciados em trabalho, que amam o que fazem e que fazem da sua identidade algo ligado ao que desempenham, a sua labuta diária, entendem o que quero dizer.  É difícil gente, é uma luta interna entre bem-estar, equilíbrio e esse estresse que vicia, que dá retorno, que gera sorrisos e elogios. Êta vício!! Mas hoje eu me pergunto, se o vício é em trabalho mesmo ou é na sensaçãozinha gostosa de realização que vem logo depois de um certo grau de estresse.  Porque vamos ser sinceros: workaholics são necessariamente estressados. É ou não é?  E estresse é bom para motivar, mas a linha é tênue entre o que tiramos de bom e o próximo passo que pode ser aquela sensação constante de sono e descanso atrasados, cabeça sem parar um segund

Inveja

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Inveja: ato de querer aquilo que outros têm. Opa, quem nunca?! Êta coisinha ruim de sentir e pior ainda quando sentem da gente... Pergunta que não quer calar de um paciente no meio de mil outras questões: "E agora, Angélica, como é que eu faço para parar de sentir essa inveja?"  Sabe quando você não tem uma resposta na lata para dar, mas você precisa dá-la? Então, aí foram uns 5 segundos calada olhando nos olhos dele sem responder absolutamente nada (e 5 segundos de silêncio, olho no olho, sem dar resposta, é o que vale a quase uma eternidade para um terapeuta cognitivo-comportamental).  Não vinha na minha cabeça uma única resposta clara. Não vinha uma resposta objetiva. Não surgiam exemplos de técnicas mirabolantes.  E, neste caso, eu sabia que dar aquela volta e falar de auto-estima, redirecionamento, aceitação, blá, blá, blá, não era a resposta que eu estava procurando e nem a resposta que eu achava que meu paciente precisava ouvir. Falei que aquela era uma pergun