My cup of tea

Taí uma coisa que eu gosto de fazer: ler, pensar sobre e escrever (falar sozinha sobre o assunto também rola). Às vezes eu fico viajando nos meus pensamentos imaginando como devia ser a vida daqueles poetas que morriam cedo, tuberculosos. Nos dias de hoje, quem pode se dar ao luxo de buscar inspiração dando uma volta pela cidade, sentando num bar para bater papo furado, desfrutando de uma vida boêmia e porque não dizer "ficar de vagabundagem", e depois sentar e discorrer...escrever, criar... Nos dias de hoje, como comentou meu sogro como um de seus desejos atuais, o sujeito espera se aposentar do trabalho "real" para aí sim, ter o privilégio de sentar e divagar...e escrever...e criar. Então, aí entro eu nessa história: escrever era uma coisa que eu realmente gostaria de fazer, mas sempre achei que não tivesse tempo disponível para isso, continuava só pensando nos textos na minha cabeça e compartilhando algumas dessas idéias com meus pacientes durante as discussões filosóficas que, muitas vezes, rolam na terapia. Até que depois de uma mega virada na minha vida com a decisão de vir para Austrália, tudo mudou! Mudou maravilhosamente! E agora estou aqui, escrevendo bobagens...quem sabe um dia tomo coragem e resolvo escrever algo mais substancial...isso aqui é só uma brincadeira. Mas como diz o ditado: "toda brincadeira tem um fundo de verdade", será?!

Comentários

  1. Dia de filme para quem gosta dos poetas brasileiros: Noel Poeta da Vila
    http://www.youtube.com/watch?v=n9ND_HaDGUE

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  2. Angélica,

    Um viva para o desejo e seu ato!

    Continue!

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    1. Viva!! Obrigada, Felipe!
      Continue sempre por aqui também!

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  3. Ângel, parabéns pelo blog! Olha, acho que vou ser conservadora ao dizer que acho escrever de verdade um ato corajoso, um orgulho mesmo! Adorei o post, até pq essa questão colocada pelo seu sogro sempre me assombrou. Imagina passar a vida toda esperando o momento de criar?!?! Fico tensa só de pensar. Será que dá pra deixar a emoção, intuição, a sua natureza na fila, esperando a sua vez ? Será que não dá pra vivar tudo assim, junto e misturado? Talvez a gente romantize demais a criatividade e subestime o cotidiano. Não sei.... Bjos Ana Vidal

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    1. Ana, querida, muito obrigada!!Vc não sabe o quanto eu fico feliz de ver as palavras "coragem" e "orgulho" associadas ao blog :)!!Ou melhor, vc sabe sim o quanto eu fico feliz com isso...rs
      Continue sendo leitora e comentando, porque eu simplesmente amo todas as suas "sacadas" sobre a vida, sempre tão genuínas e interessantes!

      Eu acho mesmo que a gente subestima bastante o cotidiano...e acho também que a grande sabedoria da vida estar em "deixar a emoção, intuição, a sua natureza" fazer parte dos momentos pequenos, dos bem pequenininhos do nosso dia a dia, assim já está valendo! Não acha? ;) Beijos!

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  4. Angélica,

    Quantas mil maneiras há de escrever. Acho que a gente deve começar simples, como um exercício, não pensar, apenas escrever. Depois de algumas dezenas de palavras a gente nota que algo está acontecendo, parece que as palavras se procuram e um tema vai se formando, como que vindo do nada, e passam a mexer com nossas emoções, aí começamos a compartilhar com elas essa estranha aventura, a aventura de escrever - mas veja: nesse exercício são as palavras que tomam o comando. Eu acho que é uma boa forma de se começar um escrito,sem qualquer rumo, sem ao menos um objetivo - pra falar a verdade eu faço muito isso. O segundo exercício, é mais complicado: assumir o comando das palavras - aí vale pena pensar e é penoso. A terceira forma, já com as palavras como subalternas passamos a nos emprestar ao texto - ritmo, sabor, emoção, detalhes, porém isso demanda tempo, muito tempo e muitos verbos. Embora sem esse tempo, nunca desisti. Nunca desista - escreva, escreva e escreva - mais pra você do que pros outros. Quem mais degusta do sabor e o prazer do escrito é quem escreve. Não crie censura, ninguém vive as suas emoções - vá em frente.

    Beijos,

    Fred

    P.S.: isso tudo vale pro que não é profissional pq profissional a gente tem que ter tempo todos os dias.

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    1. Fred,
      palavras maravilhosamente incentivadoras! :)
      Estamos esperando o seu livro, viu?!
      Um beijo!

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